Arquivo da tag: Volkswagen

30.08.11 Volkswagen Space Cross chega por R$ 57.990

Modelo ganhou apliques plásticos e teve a suspensão elevada

Aproximadamente dois meses após apresentá-la no Salão do Automóvel de Buenos Aires (Argentina), a Volkswagen traz para o Brasil a Space Cross, versão ‘aventureira’ da perua Space Fox. O modelo chega com o já conhecido motor 1.6 8V Total Flex de até 104 cavalos de potência e 15,6 mkgf de torque, quando abastecido com álcool, e com duas opções de câmbio: manual ou automatizado (I-Motion), ambos de cinco marchas. O preço inicial é de R$ 57.990.

Esteticamente, a Space Cross passou pelo mesmo ‘banho de loja’ que todo carro que se ‘veste para a lama’ passa. Ganhou novos apliques plásticos, teve a suspensão ligeiramente elevada, ‘calça’ agora novos pneus (maiores e mais largos) e o acabamento interno agrega detalhes exclusivos.

Por fora, a dianteira é igual à do CrossFox, com destaque para a ampla grade frontal inferior estilo ‘colmeia’ e os grandes faróis de neblina. Na lateral, além dos plásticos que contornam as caixas de rodas, e o estribo, o pessoal da Volks optou por adotar um friso preto no rodapé das portas ao invés de um adesivo, como no CrossFox. A traseira tem novo para-choque e a tampa do porta-malas não traz o estepe, que continua dentro do compartimento de bagagem de 430 litros. As lanternas são escurecidas.

Em comparação à opção urbana da perua, a Cross está mais alta. Segundo a equipe de engenharia da marca, a suspensão dianteira foi elevada em 33 milímetros e a traseira em 35 milímetros. Os pneus 205/55 que ‘calçam’ as rodas de liga leve de 15 polegadas (série em todas as configurações e na cor grafite) são mais largos e maiores, e contribuem com 5 milímetros na altura veículo.

Desempenho

De acordo com a montadora, o Space Cross manual, quando abastecido com etanol, acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 177 km/h. O consumo em circuito misto (urbano e rodoviário), ainda segundo a Volkswagen, é de 13,8 km/l gasolina e 9,3 km/l com etanol.

 

Equipamentos

Apesar do preço ‘salgado’ – tem o valor de entrada mais elevado em comparação aos seus principais concorrentes Fiat Palio Adventure (R$ 54.850), Peugeot 207 Escapade (R$ 48,4 mil) e Nissan Livina X-Gear (R$ 53.290) -, a Space Cross oferece de série direção hidráulica, travas e vidros elétricos, ar-condicionado, sensor crepuscular, sensores de chuva e crepuscular, faróis de neblina, computador de bordo, airbag duplo e freios com ABS (antitravamento).

Como opcionais, a marca disponibiliza dois tipos de sistemas de som, ajustes de altura e profundidade da coluna de direção e volante multifuncional revestido em couro – no caso da versão com transmissão automatizada, ele também pode vir com as aletas atrás do volante (borboletas). Os bancos também podem ser revestidos em couro.

5.05.11 Golf Conversível: Nova cabriolet da VW

O modelo foi lançado no mercado europeu em março, no Salão de Genebra.

A Volkswagen divulgou uma galeria de fotos do novo Golf Cabriolet. Segundo a marca alemã, o conversível de 4 lugares pode ter seu teto retraído em 9s0 e conta com seis opções de motorização, sendo duas a gasolina e duas a diesel.

A versão de entrada diesel é equipada com motor 1.6 TDI de 105 cavalos de potência. O propulsor trabalha em conjunto com um câmbio manual de 5 marchas. Já a opção top de linha dos motores TDI é um 2.0 com 140 cavalos de potência equipado com câmbio manual de 6 marchas ou DSG (dupla embreagem) também de 6 marchas (opcional).

Já a linha de motores movidos a gasolina (TSI) possui como versão de entrada o 1.2 (105 cv) equipado com câmbio manual de 6 marchas. Ainda estão disponíveis duas configurações do motor 1.4 (com 122 cv e 160 cv), que podem ser equipadas tanto com transmissão manual de 6 marchas como com a caixa DSG de 7 velocidades, a configuração mais avançada desse tipo de câmbio. A opção top de linha é a 2.0 (210 cv) com transmissão DSG de 6 marchas.

A lista de itens de série do Golf Cabriolet inclui air bags laterais, de tórax e de joelhos (para o motorista), ABS e ESP. Seu teto pode ser abaixado mesmo em velocidades acima de 30 km/h.

12.03.11 Novo Volkswagen Polo GTI: veneno concentrado

Hatch compacto ganha mais eficiência e tecnologia para segunda geração

De olho no segmento abaixo do Golf, a Volkswagen apresentou no Salão de Genebra do ano passado o Polo GTI. A versão esportiva da quinta geração do hatch surgiu graças ao crescimento do Golf na passagem da quarta para a quinta geração, fato que deixou aqueles que procuravam um hatch esportivo pequeno e mais barato sem opção dentro da marca. O Polo “nervoso” trouxe então um conjunto de ingredientes que não era visto há tempos na Volkswagen. À imagem e semelhança do clássico Golf GTI e ainda com um poderoso motor sob o capô, o Polo tem credenciais para conquistar um público mais jovem. O preço é que não ajuda muito. A Volkswagen pede 23 mil euros – R$ 52.500 – pelo modelo já equipado com um impressionante câmbio de sete velocidades, com dupla embreagem e borboletas para trocas no volante.

O aspecto geral do Polo GTI é sóbrio, mas com uma agressividade latente. Efeito evidenciado pelas rodas de 17 polegadas através das quais é possível ver as pinças de freio pintadas de vermelho. Ao rebaixar o carro em 15 mm em relação às versões “comuns”, a Volkswagen também reforçou a vocação do GTI para andar mais forte, assim como pela calibração diferente da suspensão. O motor é fruto do “downsizing” – motores menores e mais eficientes – com um turbo e um compressor para tirar 180 cv do 1.4 litro com mais economia e menos emissões de poluentes que o Polo anterior, que também tinha 180 cv, porém extraídos do antigo propulsor 1.8 litro sobrealimentado. Apesar de pequeno, o bloco 1.4 produz bons 25,4 kgfm de torque constante entre 2 mil e 4.500 rpm. O consumo médio encosta nos 17 km/l, conforme divulgado pela marca, bom número ao se considerar que o carro é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 6,9 segundos e chegar aos 229 km/h.

Por dentro, o modelo não nega suas origens e apresenta um interior com linhas simples e funcionais. Os materiais inspiram qualidade e durabilidade, como é típico nos carros alemães. O volante revestido em couro e com a base achatada reforça a esportividade, assim como as costuras dos bancos em vermelho e as pedaleiras esportivas. Os bancos são sempre em tecido com a clássica padronagem quadriculada, marco dos GTI desde o primeiro Golf da década de 70. O pacote de equipamentos é dos mais completos, com ar-condicionado, direção eletro-hidráulica, seis airbags, controle de estabilidade – que não pode ser totalmente desligado – e diferencial eletrônico, que simula um diferencial autoblocante através dos sensores do ABS para melhorar a tração nas curvas.

O Polo compartilha plataforma com o Skoda Fabia e o Seat Ibiza, que também oferecem versões esportivas com o mesmo conjunto do modelo da Volkswagen, mas a um preço consideravelmente menor. A marca alemã joga, entretanto, com a tradição da sigla GTI para fisgar quem procura um esportivo pequeno, leve e com boa potência. Na Europa, além do Skoda e do Seat, o carro disputará mercado com as futuras versões esportivas do Ford Fiesta, o Renault SportClio 200 e o Opel Corsa OPC. A geração anterior do Polo GTI teve algumas unidades vendidas no Brasil entre 2006 e 2007 em uma série limitada a 100 carros equipados com a primeira versão do motor 1.8T de 150 cv. A nova geração do Polo ainda não tem data para chegar ao Brasil, tampouco o esportivo.

Primeiras Impressões: suave desejo

Os mais exigentes irão lamentar a impossibilidade de desligar por completo o ESP. Mas, graças ao sistema XDS, que usa os sensores do ABS para obter um efeito de diferencial autoblocante, o Polo GTI contorna curvas em velocidades altas, antes da intervenção do controle de estabilidade. E se a emoção aumenta, é porque está longe de ser ruim. Basta uma redução de marcha com a borboleta do lado esquerdo do volante para se ouvir uma aceleração prévia, que leva o motorista para o mundo das pistas, nem que sejam as de videogame.

O GTI exibe uma aderência elevada, o que dá confiança e segurança para pisar mais cedo no pedal do acelerador em saídas de curvas. Nas mais fechadas, o eixo traseiro colabora bem para o Polo poder sair em plena aceleração, mas nada disso seria possível sem o bom sistema de freios, que também não apresentam sinais de fadiga mesmo após uso intenso. O carro é muito ágil em estradas sinuosas e demonstra boa estabilidade em alta velocidade. É verdade que o consumo sobe muito quando se pretende andar rápido. Mas se isso é um item muito importante para o comprador, então é melhor nem experimentá-lo.

Fonte: WebMotors