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MUNDO AUTOMOTIVO

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GNV e Transmissão Automática: Relação Possível

Desfazendo mitos e lendas sobre o uso de GNV e Câmbio Automático

Foi-se o tempo em que os modelos com câmbio automático não eram bem aceitos no Brasil. O equipamento vem se tornando cada vez mais procurado e já equipa boa parte do mix de produção dos modelos médios no mercado.

Com o uso do câmbio automático, espalham-se lendas sobre os perigos do uso do GNV em carros com este tipo de dispositivo. É natural que muitos mecânicos condenem a transformação, afinal é natural repelir todas as novidades. Porém às vezes o pessoal exagera e certas lendas acabam se tornando um perigoso veículo de condenação de algo que não deveria ser condenado.

Fizemos a seguir uma análise mais sóbria do assunto, a fim de esclarecer estes mitos. Além de sermos especialistas em GNV, também somos especialistas em transmissões automáticas e fazemos centenas de conversões em carros automáticos.

Alegação 1: “O GNV vai provocar comportamento estranho no seu câmbio”.

A coisa não é bem assim, o que se observa é que uma perda de potência muito grande pode causar um certo atraso nas reduções de marchas o que pode ser perceptível pelos motoristas mais sensíveis. Em casos onde o câmbio já está mal ajustado (desregulado), isto pode ser ainda mais perceptível.

Solução:

Utilizar equipamentos que produzam a menor perda possível, como os sistemas de injeção eletrônica, como o Sequent da BRC , ou mesmo os kits tradicionais equipados com variador de avanço fônico, como o Just G3 da BRC White Martins.

Garantir que seu câmbio está perfeitamente ajustado, observando o funcionamento quando roda na gasolina.

Alegação 2 : “O GNV vai quebrar seu câmbio”.

Em câmbios eletrônicos, há o uso de inúmeros sensores. Alguns tipos de equipamentos de GNV alteram alguns parâmetros destes sensores, o que pode causar um comportamento bastante indevido no câmbio.

Solução:

Uma equipe competente sabe quais são os componentes que não podem ser utilizados nestes casos e não vai cair nesta. Fique tranquilo. Cada carro tem suas particularidades e o seu não é bancada de testes.

Conclusão:

Alguns equipamentos que às vezes são utilizados na conversão GNV não combinam com alguns câmbios, especialmente aqueles com gerenciamento eletrônico. O problema é que nem toda convertedora sabe disso e termina instalando um equipamento inadequado podendo até prejudicar o câmbio. É preciso ter certeza de que quem está convertendo seu carro sabe como estes componentes funcionam e somente utilizar aqueles que não irão prejudicar o câmbio.

Veículos equipados com câmbio automático também se adaptam ao novo combustível.

A AutoVênice converte motores com os mais variados sistemas de câmbio, desde os mais simples aos mais complexos como o sistema CVT ( Transmissão de variação continua ) que equipa o Honda FIT com motor i-dsi, cujo grande diferencial, além do câmbio é o sistema de dupla ignição, ou seja, duas velas por cilindro o que também favorece bastante a adaptação ao gás natural. Os resultados têm sempre se mostrado muito bons, com clientes satisfeitos .


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