« Início

Mundo Automotivo

Notícias e novidades sobre a indústria automobilística no Brasil e no mundo.

7.06.11 Saiba que cuidados tomar ao dirigir na chuva

Nas rodovias brasileiras 4 de cada 5 acidentes ocorre em dias de chuva

Pista escorregadia, visibilidade comprometida, trânsito lento – em dias de chuva o motorista deve ter atenção redobrada. Mesmo que esteja trafegando em vias com pouco movimento.

O acúmulo de água nas vias reduz o atrito dos pneus e a frenagem se torna muito lenta. A pista molhada fica tão escorregadia quanto se estivesse coberta por óleo diesel.

A frenagem na chuva é um dos principais perigos. É importante evitar frear bruscamente, pois quando isso ocorre as rodas travam e o motorista perde o controle sobre o veículo. O correto é pisar no freio e quando as rodas travarem tirar o pé do freio. Nas curvas é ideal diminuir a velocidade pela metade frear antes de começar a manobra e não durante.

As chuvas aumentam em até 40% o risco de acidentes e, por isso, alguns cuidados devem ser tomados para se evitar acidentes.

 

 

Dicas de segurança:

  • Fazer revisão periódica nos pneus, freios, limpadores e faróis do veículo;
  • Para ter melhor visibilidade use o ar-condicionado e o desembaçador elétrico traseiro ou abra um pouco os vidros para deixar o ar circular pelo carro;
  • Reduza a velocidade e mantenha maior distância do veículo da frente;
  • Mantenha os pneus calibrados e evite frear quando cair em um buraco para diminuir o efeito do impacto;
  • O acúmulo de água na pista pode provocar a aquaplanagem, quando os pneus perdem o contato com o asfalto, por isso evite freadas ou mudanças bruscas de velocidade;
  • Em caso de enchente, abandone o veículo assim que o nível de água atingir o batente do carro, pois pode começar a boiar;
  • Se houver pouca visibilidade em função de chuva ou neblina, pare e espere as condições do tempo melhorarem, caso possa fazer isso com segurança.

 

2.06.11 Tudo que você precisa saber sobre baterias

A bateria é o mais importante na hora de ligar o carro. Se ela não funcionar, o carro não pega.

O sistema elétrico é um dos mais importantes e vitais de um veículo, por isso necessita manutenção freqüente e cuidados especiais na hora de uma eventual reparação, inclusive na simples troca de uma bateria. Todo mecânico diz que sabe trocar uma bateria, mas será que ele sabe a aplicação correta para um determinado tipo de carro e os acessórios eletrônicos que oferece?

1) A bateria automotiva é montada dentro de uma embalagem feita em polipropileno expandido ou injetado. Em sua tampa existe uma sobretampa por onde é feita a condensação dos gases quando a bateria está em recarga. Ainda na tampa, existem buchas metálicas, nas quais são soldados os pólos, além de um visor conhecido como olho de carga, que informa a carga da bateria.

2) Internamente, a bateria é composta de várias grelhas, que podem receber um “material ativo positivo”, na cor amarelada, ou um “material ativo negativo”, na cor cinza. Essas grelhas formam blocos de placas que ficam em subdivisões. A capacidade da bateria, em ampère-hora (Ah), é que determina a quantidade de placas que formam os blocos.





Obs.: É importante verificar sempre se a bateria está bem fixada em seu alojamento no veículo, para evitar que o componente “chacoalhe” dentro do alojamento, agitando suas placas internas e desagregando os materiais ativos das grelhas, o que diminui sua vida útil.
3) Em cada bloco, as placas positivas e negativas são soldadas formando dois pólos, que são interligados dentro da bateria por conexões de chumbo denominadas de “strap”.(3a) Essas conexões são soldadas em um processo específico, denominado “solda TTP”.(3b) De formato arredondado, a solda possui um diâmetro específico que serve de condutor para passar a potência da corrente de partida, solicitada para fazer o motor funcionar.(3c)

 

3a 3b
3c

4) As buchas localizadas na tampa da bateria são soldadas nas hastes que estão nos blocos de placas das extremidades da bateria.(4a) A solda maciça é de aproximadamente 5 mm de espessura. Externamente, o pólo da bateria aparenta ser maciço mas, na verdade, a parte maciça é apenas aquela da solda entre a haste e a bucha.(4b)

4a 4b

5) Por isso, se ao realizar a manutenção ou troca da bateria, o técnico tiver dificuldade para encaixar o cabo no pólo, evite dar pancadas para não causar ruptura na região da solda entre a haste e a bucha, rompendo o pólo internamente.

Como utilizar o multímetro

6) Para utilizar o multímetro de forma adequada, o técnico deve tomar alguns cuidados: o cabo preto deve sempre estar conectado no comum do aparelho, que pode variar de posição dependendo do modelo utilizado. (6a)




Para medir a tensão que o alternador está enviando ou até mesmo o estado da carga da bateria, devemos conectar o cabo vermelho no “V” de volts. Lembre-se que o multímetro possui duas escalas padrões para aferição: em corrente alternada ou corrente contínua. (6b)
Para realizar os diagnósticos na bateria utilize sempre a escala de tensão ou voltagem contínua. Posicione os cabos em paralelo com a bateria, utilizando a ponta de prova vermelha sempre no pólo positivo e a preta no negativo.(6c)

6a 6b
6c

 

Checando a fuga de corrente

7) Para checar a inicie fuga de corrente, desconectando o pólo negativo da bateria para evitar curtos-circuitos no sistema. Com o multímetro em escala de ampère contínuo,(7a) faça a ligação em série com a bateria e meça a fuga. Nesse caso, a fuga ficou em 0,068 ampère.(7b)

7a 7b

Obs.: Muitos técnicos utilizam de maneira incorreta uma lâmpada ligada a uma haste metálica para medir a fuga de corrente. Na verdade, este processo serve para medir a condutância (ou capacidade de condução) de um sistema elétrico e não é indicado para medir a fuga de corrente. Isso porque a lâmpada começa a incandescer somente com valores acima de 350/400 miliampères, o que é considerado um valor muito alto para os padrões dos veículos atuais. Portanto, faça sempre a medição com um multímetro.

8) Antes de dar a partida no motor, verifique se os cabos estão bem conectados nos pólos da bateria. Utilize o equipamento adequado e que possua um alicate amperímetro. Conecte os cabos do aparelho na bateria e acerte o componente na escala de 600A para detectar o pico da corrente de partida. O alicate amperímetro possui uma seta com um sinal de positivo gravado na lateral do componente. Coloque o alicate de forma que a seta sempre indique a direção do positivo da corrente, ou seja, a traseira da seta deve sempre ser voltada para o pólo negativo da bateria.

9) Com o alicate, realize o acerto na escala de ampères do aparelho, que deve indicar zero. Dê a partida no motor e cheque o pico da corrente de partida e o índice de recarga que está sendo disponível pelo alternador. Esse índice deve diminuir conforme a bateria for recarregada. Ligue os consumidores, que podem alterar o equilíbrio elétrico, e verifique se o sistema está com índice negativo (Ib-) ou positivo (Ib+).

 

Dicas sobre baterias 

Sempre que receber a bateria de seu fornecedor, verifique se a peça não sofreu danos devido a quedas ou pancadas durante o transporte. Se o produto estiver com defeito e vazar a solução sulfúrica da bateria, neutralize o ácido com uma solução de sulfato de sódio. Para isso, misture 100 grs de bicarbonato de sódio em um litro de água e coloque em contato com a solução sulfúrica até que a mistura neutralize o ácido. A neutralização acontece assim que a reação entre as soluções parar de borbulhar.

 

Diagnóstico do equilíbrio elétrico do veículo 

Para diagnosticar a morte prematura de uma bateria é muito importante a realização da análise do equilíbrio elétrico do veículo. Conecte o pólo negativo na carcaça/lataria do veículo. Desse pólo sai uma ligação para o motor de partida, que segue para o alternador e a caixa de fusíveis do veículo, responsável por ligar o sistema aos botões de liga/desliga dos consumidores elétricos do veículo. Todos esses componentes também são aterrados à lataria do veículo.

Clique na imagem para ampliar
Clique na imagem para ampliar

O alternador gera a corrente em ampères conforme a rotação do motor, ou seja, dependendo da rotação o alternador consegue gerar mais ou menos energia para o sistema. Em marcha lenta o alternador gera cerca de 60% da sua capacidade nominal (75 A), ou seja, algo em torno de 42 ampères. Quando o motor é acelerado e passa as 1.500 rpm, o alternador consegue gerar mais energia, chegando aos 95% ou 70 ampères.

Ao instalar mais consumidores elétricos (travas, som, ar-condicionado etc) em um veículo, o consumo elétrico aumenta. Se o veículo é muito utilizado em condições de trânsito urbano, nas quais o motor trabalha em marcha lenta na maioria do tempo, a capacidade de geração do alternador pode ficar menor que o consumo elétrico destes consumidores, gerando um desequilíbrio e fazendo com que a bateria entre para suprir mais energia e equilibrar o consumo. Assim, a bateria passa a fornecer energia ao invés de ser recarregada pelo alternador, criando um índice negativo de carga. (Ib -). Isso faz com que a bateria sofra maior quantidade de ciclos de carga/descarga, diminuindo assim a sua vida útil.

Para checar o desequilíbrio elétrico em um veículo, coloque um alicate amperímetro na saída do cabo positivo da bateria e, com o motor ligado na marcha lenta e os consumidores acionados, verifique o índice de carga da bateria. Se o veículo estiver com o índice negativo (Ib -), o recomendado é realizar a troca do alternador por um componente de maior capacidade de geração de energia. A troca apenas da bateria não resolve o problema, pois o índice negativo continuará existindo no veículo.

Fonte: O Mecânico

18.05.11 ONU defende biocombustíveis para impulsionar economia

Combustíveis ‘verdes’ são forma de aumentar a segurança alimentar

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) defendeu nesta terça-feira (17) investimentos em biocombustíveis, como o etanol e biodiesel. Segundo a entidade, os combustíveis “verdes” são uma forma de aumentar a segurança alimentar nos países de economia agrícola, ao estimular a criação de empregos e elevar a renda.

“Feito corretamente, o desenvolvimento da bioenergia oferece a oportunidade de impulsionar o investimento e o emprego em áreas que estão literalmente morrendo de fome”, disse Heiner Thofern, que dirige o projeto de Bioenergia e Segurança Alimentar da FAO.

A posição da entidade reforça a defesa da produção de biocombustíveis em meio ao debate sobre o uso de terras agrícolas no setor. A discussão se intensificou neste ano, depois que os preços dos alimentos atingiram recordes de alta em fevereiro.

Alguns críticos argumentam que a expansão de terra dedicada à produção de biocombustíveis eleva ainda mais a pressão sobre os recursos agrícolas. Outros defendem que a iniciativa pode incentivar o desmatamento nos países em desenvolvimento, liberando mais carbono na atmosfera do que é compensado pela queima do etanol ou do biodiesel.

No entanto, a FAO afirmou que, se administrada com responsabilidade, a produção de biocombustíveis pode desencadear investimentos necessários em infraestrutura agrícola e de transporte em áreas rurais.

Heiner Thofern citou o crescimento de mercados potenciais de exportação para os produtos da bioenergia, como a Europa, o que daria aos países em desenvolvimento novas oportunidades comerciais.

A fim de ajudar os governos a avaliar a viabilidade do desenvolvimento da bioenergia e os impactos na disponibilidade de alimentos, a FAO desenvolveu uma estrutura para ajudar os formuladores de políticas a pesar os prós e contras do setor. “Nosso objetivo é ajudá-los a tomar decisões ponderadas sobre se o desenvolvimento da bioenergia é uma opção viável”, disse Thofern. As informações são da Dow Jones.

Fonte: G1

17.05.11 Como prejudicar os outros no estacionamento

Tudo que você não deve fazer para ser um bom motorista.

Poucas coisas estressam mais um motorista do que do que um carro (de outro) mal estacionado em um estacionamento público, principalmente quando tal veículo obstrue a passagem de qualquer outro automóvel.

Isso piora quando uma dupla de “sem-noção” se encontra num mesmo estacionamento, tornando o evento totalmente bizarro, e frustrante para quem tem pressa.

12.05.11 Àlcool ou gasolina? Saiba qual combustível fica mais barato.

Ferramenta permite calcular se é mais vantajoso abastecer com etanol ou gasolina

Todas as semanas, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulga uma lista com os preços médios do álcool e da gasolina praticados em diferentes estados, em sua página na internet. O site da agência, no entanto, não diz qual combustível é mais vantajoso. Quem precisa fazer a conta é o próprio motorista.

Como o rendimento médio de um motor a álcool é 30% menor que o do motor a gasolina, a diferença de preço é da mesma proporção. A gasolina deixa de ser vantajosa quando passa a custar 30% mais que o álcool. Para facilitar o trabalho, use a calculadora abaixo:

Tanto para quem escolhe o etanol como para quem prefere a gasolina, no entanto, algumas dicas podem ajudar a economizar combustível.

Segundo José Roberto de Campos, chefe da divisão de motores e veículos do centro de pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, utilizar menos o ar condicionado, por exemplo, é uma das atitudes recomendadas para poupar energia e dinheiro. Ligar o ar condicionado com as janelas semiabertas também não é indicado. “Qualquer equipamento elétrico consome mais combustível”, afirma.

Deixar os pneus na pressão indicada no manual do veículo, além de fazer a manutenção preventiva, é essencial para evitar desperdícios. No semáforo ou nos congestionamentos, não vale a pena desligar o carro, a não ser que o veículo vá ficar parado por mais de dois minutos.

Campos aponta ainda que é melhor utilizar a marcha mais alta possível, com rotação de até 2,5 mil giros. “Claro que você não vai ter tanta agilidade, mas normalmente quanto menor a rotação do motor, maior a economia”.

A impaciência no trânsito, de acordo com Campos, é também vilã da economia. Acelerar muito faz com que os freios sejam mais utilizados, o que provoca maior gasto de energia. “É preciso manter o acelerador mais constante possível”, aconselha.

 

 

11.05.11 Renault lança Sandero 2012 a partir de R$ 28.700

Hatch ganha retoques visuais e chega com preços reduzidos em relação à linha 2011

A Renault apresenta o Sandero 2012, que deve começar a chegar às lojas no fim do mês. A principal novidade está na dianteira. A grade superior, que envolvia o logotipo da marca, já não existe no novo modelo. A entrada de ar agora ficou restrita ao para-choque, redesenhado. Nas versões urbanas, a frente recebeu a cor da lataria, enquanto na Stepway ela vem na cor preta. Atrás, as mudanças são mais sutis. As lanternas são novas, e a inscrição Sandero agora ficou maior, no centro da tampa.

Internamente, o acabamento foi melhorado, e os comandos dos vidros elétricos foram do console central para as portas, como já havia ocorrido com o Logan. O grafismo do quadro de instrumento também mudou.

Segundo a Renault, as mudanças são o resultado de pesquisas encomendadas pela empresa, que identificaram três pontos a serem melhorados: acabamento, equipamentos e ergonomia. Isso explica a migração dos comandos dos vidros para as portas. O material utilizado no revestimento interno também mudou, a exemplo dos tecidos dos bancos.

Para melhorar a percepção de qualidade, o modelo ganhou cromados em volta dos faróis auxiliares. Confira abaixo todos os preços da linha Sandero 2012. Todos os valores estão menores do que os praticados na linha 2011. As reduções variam entre R$ 3.090 (no caso da versão Stepway) e R$ 990 (na Authentique 1.0). Outra mudança importante fica por conta da coluna de direção regulável, agora disponível a partir da versão Expression.

Authentique 1.0: R$ 28.700
Expression 1.0: R$ 35.000.
Privilège 1.6: R$ 40.000.
Stepway 1.6: R$ 42.600

7.05.11 Tudo o que você precisa saber sobre Óleo para Motor

Tire todas as suas dúvidas sobre o “sangue” do motor do seu carro: o Óleo.

O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e arrefecer, independentemente de ser mineral ou sintético.

A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos.

  • Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos.
  • Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.

Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes.
Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos.
Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético.
É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético assim como esgotar todo o óleo com uma “limpeza” no motor com o óleo a ser usado.




Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais.

Recomendamos seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.

  • Óleos minerais

São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos
crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes
lubrificantes dependem da proveniencia e da viscosidade do petroleo cru.
Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:

  • A – Óleo mineral de base parafínico

O nome ¨Parafina¨, de origem Latin, indica, que estas ligas quimicas são relativamente
estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências quimicas.
Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas.
Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não ¨envelhecem¨ ou somente oxidam de forma lenta.
Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção,
demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura.
A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.

  • B – Óleo mineral de base naftênico

Enquanto os hidrocarbonetos parafinicos formam em sua estrutura molecular correntes,
os naftêncios formam em sua maioria ciclos.
Os naftenicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas.
Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.

  • C -Óleo mineral de base misto

Para atender as caracteristicas de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico em quantidades variados.

  • Óleos sintéticos

São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comporamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências quimicas.

Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:

  • 1. Hidrocarbonetos sintéticos

Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados.
Estes óleos são fabricados a partirde óleos minerais, porém levam um processo de sinteticação, o qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim mais estavel a oxidação.
Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em ralaçãoa viscosidade-temperatura.
Estes hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.

  • 2. Poliolésteres

Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e fluídos de corteos poli-alquileno-glicois, miscivel ou nãomiscivel em água tem hoje cada vez mais importância.

  • 3. Diésteres

São ligações entre ácidos e alcoois através da perda de água.
Certos grupos formam óleos de éster que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.
Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações elevadíssimas.
Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial.

  • 4. Óleos de silicone

Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas, altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao índice de viscosidade.
Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-polisiloxanes.
Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes resistentes a influência de produtos quimicos, tais como solventes, ácidos etc.

  • 5. Poliésteres Perfluorados

Óleos de fluor e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra influência química.
Eles são quimicamente inertes, pórem em temperaturas acima de 260°C eles tendem a craquear e liberar vapores toxicos

Perguntas e Respostas

  1. Para que serve o óleo lubrificante?
  2. Qual a importância da troca do óleo?
  3. Quais os tipos de óleos existentes para motor?
  4. Quais as vantagens do óleo sintético?
  5. Já uso óleo mineral. Posso trocar por sintético?
  6. Meu carro é 1.0. Posso usar óleo sintético?
  7. E se meu carro tiver longa quilometragem?
  8. Por que devo trocar o filtro de óleo?
  9. Por que devo trocar o filtro de ar?
  10. Qual o nível correto do óleo no carro?
  11. Quando devo completar o nível de óleo?
  12. Como devo escolher o lubrificante para meu carro?
  13. Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?
  14. É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagem escuro?
  15. O óleo mais escuro é também mais grosso?
  16. Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?
  17. Quando devo trocar o óleo do carro?
  18. É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?
  19. Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?
  20. Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?
  21. Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve” que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca de óleo?
  22. Qual a validade do óleo lubrificante?
  23. Um carro velho também pode usar óleo sintético?
  24. Quais os similares ao óleo Lubrax Sintético a venda no Brasil?
  25. Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do meu motor?
  26. Posso misturar produtos de marcas diferentes?
  27. Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?
  28. Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?
  29. O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?
  30. Quais são as causas da borra em motores?
  31. Sobre a qualidade Lubrax.
  32. Quem é a Stallion2000 ?
  33. Considerações finais.

1.         Para que serve o óleo lubrificante?

O óleo do motor é fluído que lubrifica todas as partes internas do motor. Sua função é evitar o atrito entre as peças móveis e garantir seu bom funcionamento. Ele deve manter suas características de lubrificação, seja sob as mais diversas condições climáticas ou formas de uso.

2.         Qual a importância da troca do óleo?

Com o passar do tempo, o óleo do motor pode perder a sua viscosidade. A viscosidade faz com que o óleo permaneça por mais tempo revestindo as partes móveis que ficam em contato dentro do motor, como bielas, anéis, cilindros, bronzinas, mancais, comandos, válvulas, etc. Perdendo a viscosidade, o atrito entre as peças poderá comprometer o bom funcionamento do motor, diminuindo sua vida útil, reduzindo o desempenho, consumindo mais combustível, e ao médio ou longo prazo, provocar desgaste prematuro nos anéis, fazendo com que o motor ?queime óleo?, até que o leve à retífica, gastando muito mais do que você imagina…

3.         Quais os tipos de óleos existentes para motor?

MINERAIS MULTIVISCOSOS: são os mais comuns no mercado. Adequados para motores convencionais de qualquer cilindrada, têm a viscosidade adaptada à temperatura de funcionamento do motor, atingindo os principais pontos de lubrificação com eficiência mesmo no inverno, quando há maior resistência ao escoamento do lubrificante pelas galerias de óleo. Mas, com o tempo, provocam carbonização principalmente no cabeçote e nas sedes de válvula, caso não sejam usados aditivos especiais para evitar o problema.

SEMI-SINTÉTICOS: são os de base sintética e mineral, recomendados para motores mais potentes e que atingem um nível de rotação acima da média. Por terem menor quantidade de compostos de carbono mineral, provocam menos carbonização das câmaras de combustão, o que facilita a entrada e saída dos gases de admissão e escape, além de evitar problemas de batida de pino. Outra propriedade desse tipo de óleo é a de formar uma película protetora nas paredes dos cilindros, diminuindo o atrito entre as partes móveis durante a partida.

SINTÉTICOS: são os melhores, usados nos carros das categorias mais importantes do automobilismo mundial pela curva de viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor, e por não provocarem carbonização. Também podem ser usados nos modelos esportivos com alta taxa de compressão, nos turbinados e em carros 1.0, pois trabalham com regime de alto giro do motor. São os únicos tipos de óleo recomendado para qualquer veículo sem nenhuma restrição quanto ao uso.

4.         Quais as vantagens do óleo sintético?

  • Não perdem a viscosidade, mantendo as mesmas características do óleo novo.
  • Não formam borra dentro motor.
  • Por serem mais finos, alcançam todas as partes do motor, lubrificando melhor.
  • Diminuem o desgaste das peças do motor, durante a partida a frio
  • Mantém as mesmas características, mesmo em altas temperaturas.
  • Permitem cada troca de óleo por longos períodos (de 10.000 a 15.000km).
  • Mantém o motor limpo, aumentando o desempenho e reduzindo o consumo de combustível.

5.         Já uso óleo mineral. Posso trocar por sintético?

Pode sim, desde que na troca você também substitua o filtro de óleo.

6.         Meu carro é 1.0. Posso usar óleo sintético?

Pode e DEVE. Veículos com motor 1.0 são submetidos a maior giro do motor, para compensar sua falta de potência. Devido ao alto giro, ele trabalhará com maior temperatura. Os óleos minerais tendem a perder parte da viscosidade em altas temperaturas. Os óleos sintéticos não perdem suas características sob altas rotações e grandes temperaturas.

7.         E se meu carro tiver longa quilometragem?

Motores com mais de 100.000km rodados tem as bronzinas e anéis com mais folga que os veículos novos e portanto tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. O uso de óleo sintético nestes motores é de uso facultativo. Os óleos minerais ?mais grossos? podem ajudar diminuir o consumo de óleo.

8.         Por que devo trocar o filtro de óleo?

O filtro retém partículas de impurezas presentes no óleo, como uma pequena quantidade de metais resultado do desgaste natural das peças do motor e sujeiras vindas da câmara de combustão provenientes de combustíveis de baixa qualidade. A não troca deste filtro pode comprometer a lubrificação e caso acumule excesso de impurezas, danificar a bomba de óleo.

9.                  Por que devo trocar o filtro de ar?

Poluição nos grandes centros urbanos e poeiras de estradas não pavimentadas são filtradas pelo filtro de ar do veículo. A não troca deste filtro pode levar estas sujeiras ao interior do veículo, podendo contaminar o óleo do motor, provando borra, diminuindo a potencia e aumentando o consumo de combustível.

10.                Qual o nível correto do óleo no carro?

R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.

11.                Quando devo completar o nível de óleo?

R: Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega à hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível.

12.                Como devo escolher o lubrificante para meu carro?

R: Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo, consulte o “Manual do Proprietário” na parte de manutenção quanto à viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) ou então verifique nas tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço. Com exceção de veículos movidos a diesel, qualquer automóvel nacional ou importado, sem restrições de ano, motor, cilindrada, marca ou modelo, flex ou a gás, pode utilizar óleo de motor 100% sintético, independente do tipo de óleo especificado em seu manual.

13.                Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?

R: Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada mil quilômetros rodados, com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novo consome óleo.

14.                É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagem escuro?

R: É comum se ter esta opinião, no entanto ela não é correta. Os óleos lubrificantes são formulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência no desempenho do óleo.

15.                O óleo mais escuro é também mais grosso?

R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.

16.                Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?

R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo, para que elas não se depositem no motor. Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

17.                Quando devo trocar o óleo do carro?

R: Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do “Manual do Proprietário”. Os atuais fabricantes dos motores vêm recomendando períodos de troca cada vez maiores, dependendo do tipo de serviço e da manutenção do carro. Em condições severas, como uso urbano freqüente, estradas empoeiradas, etc, o recomendado é ser feito a troca em período menor que o recomendado.

18.                É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?

R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer para o cárter.

19.                Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?

R: É importante que se faça com o motor frio ou caso esteja quente, que se espere pelo menos 5 minutos após o motor ter sido desligado para se medir o nível do óleo. Isto porque, neste tempo, o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume de óleo.

20.                Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?

R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.

21.                Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve” que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca de óleo?

R: Serviço severo é típico para os carros que andam nos centros urbanos, com o anda e pára do tráfego e por pequenas distâncias, de até 6 km, ou em estradas poeirentas. Serviço leve é aquele em que os carros trafegam por percursos longos e velocidades quase constantes em rodovias pavimentadas, como no caso de viagens.

22.                Qual a validade do óleo lubrificante?

R: A validade do óleo lubrificante é indeterminada, desde que o produto seja armazenado de maneira correta, ou seja, lacrado em sua embalagem, em local seco e evitando exposição ao calor e à luz do sol.

23.                Um carro velho também pode usar óleo sintético?

R: Sim. Você pode usar um óleo que possua um nível de desempenho superior ao recomendado pelo fabricante para seu motor. O inverso é que não é recomendado. No entanto, recomenda-se que, ao colocar este óleo superior, você realize a troca do filtro de óleo e repita esta operação, em um intervalo menor do que o indicado pelo fabricante. Isto se deve ao fato de que os óleos mais avançados limpam mais o motor e desta forma tendem a obstruir o filtro em um período mais curto. Após este procedimento ser realizado, você pode voltar a seguir os períodos de troca usuais e garantir uma melhor lubrificação do seu veículo.

24.                Quais os similares ao óleo Lubrax Sintético a venda no Brasil?

Elf Synthese, Castrol RS, Esso Ultron, Mobil 1, Shell Helix Ultra, Texaco Havoline Fórmula3 Synthetic.

 

25.                Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do meu motor?

R: Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantes recomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido.

26.                Posso misturar produtos de marcas diferentes?

R: A princípio, os óleos automotivos existentes no mercado são compatíveis entre si, não apresentando problemas quanto a misturas, desde que se tome cuidado de misturar produtos de mesmo nível de desempenho API e de mesma faixa de viscosidade SAE. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar estas misturas, sempre que possível, de forma a permitir o melhor desempenho do óleo utilizado. Só nunca misture óleo mineral com óleo sintético.

27.                Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?

R: O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e refrigerar, independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.

Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes. Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.

Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético. É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético e trocar esta carga no período normal de troca do veículo em função da sua utilização.

28.                Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?

R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.

Como exemplo temos:

SAE – Society of Automotive Engineers

É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maiores informações em “O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?”.

API – American Petroleum Institute

Grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SL, SJ, SH, SG, etc.. O “S” desta sigla significa Service Station, e a outra letra define o desempenho. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SL é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CH-4, CG-4, CF, etc. O “C” significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.

ACEA – Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)

Classificação européia associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.

JASO – Japanese Automobile Standards Organization

Define especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB e FC, em ordem crescente de desempenho).

NMMA – National Marine Manufacturers Association

Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes que satisfazem suas exigências com a sigla TC-W (Two Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores estão em desuso.

29.                O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?

R: Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30, 40, 20W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100oC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra “W” significa “Winter” (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.

Um óleo do tipo monograu  só pode ser classificado em um tipo escala. Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura. Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W/40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização. O Lubrax Sintético é um exemplo de óleos multigrau de nossa linha de lubrificantes automotivos.

Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute)

Quando for usar um óleo em seu carro, consulte o manual e fique atento a estas especificações.

30.                 Quais são as causas da borra em motores?

R: Os problemas de presença de borra em motores são decorrentes principalmente dos seguintes fatores:

a) Uso do óleo lubrificante incorreto no motor – Geralmente quando se utiliza um lubrificante com nível de desempenho inferior ao recomendado pelo fabricante do veículo. Mesmo reduzindo o período de troca, pode haver problemas de formação de borra devido ao envelhecimento (oxidação) precoce do lubrificante;

b) Uso de aditivação extra – Não é recomendado o uso de aditivação suplementar de desempenho em óleos lubrificantes. Os óleos lubrificantes de qualidade (boa procedência) já possuem, de forma balanceada, todos os aditivos para que seja cumprido o nível de desempenho ao qual foi desenvolvido. Não há testes padronizados que avaliem o desempenho de mistura de óleos com aditivos extras. Pode haver incompatibilidade entre o óleo lubrificante e a aditivação suplementar e a borra é uma conseqüência deste problema;

c) Combustíveis adulterados – O uso de gasolina adulterada pode gerar borra no cárter. O óleo lubrificante é contaminado por subprodutos da queima do combustível durante sua vida útil. Essa contaminação ocorre e faz parte da operação do motor. Mas se o combustível for adulterado estes subprodutos serão de natureza diferente e resíduos com aspecto de resina poderão se formar no motor, aumentando a probabilidade da formação de borra, entupindo passagens de óleo e prejudicando a lubrificação e refrigeração interna do motor;

d) Extensão do período de troca – Mesmo utilizando o óleo correto e combustível de qualidade assegurada, períodos de troca além do recomendado podem levar à formação de borra, devido ao excesso de contaminação e de oxidação do lubrificante. Nos manuais dos veículos há a informação dos quilômetros recomendados para cada intervalo de troca. É importante diferenciar o tipo de serviço do veículo. Para carros de passeio, valores como 10.000, 15.000 e 20.000Km geralmente fazem referência a serviço leve (uso rodoviário). Mas na maioria dos casos o serviço é severo (uso urbano do tipo anda e pára, distâncias curtas) e o período adotado para a troca deve ser a metade (5.000, 7.500 ou 10.000Km, respectivamente). Essa informação não está clara em todos os manuais e se não for observada com atenção, problemas de borra podem ocorrer.

6.05.11 Catalisadores na mira dos ladrões

As peças estão entre as mais roubadas nos Estados Unidos.

O equipamento é visado pelos criminosos não para ser revendido como peça usada, mas para reciclagem, por conter metais de alto valor, como platina e ródio.

Bem equipados, os ladrões americanos utilizam serras elétricas para remover o equipamento do carro em questão de minutos – às vezes, menos de um minuto.

O equipamento tem papel fundamental na redução do índice de emissões dos veículos e, sem ele, é impossível passar nas inspeções obrigatórias para licenciamento. Dependendo do veículo, a reposição de um catalisador pode custar entre US$ 1.200 e US$ 2.000 (aproximadamente R$ 1.900 e R$ 3.200). Nos EUA, podem ser encontrados, em desmanches legalizados, por preços em torno de R$ 400.

Para as vítimas de furto de catalisadores, o primeiro sinal do prejuízo é percebido pelo ruído ao ser ligado o motor. Sem o catalisador, o escapamento é interrompido antes do silenciador, impedindo sua ação.

Prejuízo para uns, lucro para outros: em meio à onda de roubos, a CatClamp, empresa do estado de Ohio, está vendendo como nunca um protetor para atrapalhar a ação dos ladrões. O acessório é uma espécie de gaiola feita de cabos de aço, que é montada ao redor do catalisador e dificulta sua remoção.

5.05.11 Golf Conversível: Nova cabriolet da VW

O modelo foi lançado no mercado europeu em março, no Salão de Genebra.

A Volkswagen divulgou uma galeria de fotos do novo Golf Cabriolet. Segundo a marca alemã, o conversível de 4 lugares pode ter seu teto retraído em 9s0 e conta com seis opções de motorização, sendo duas a gasolina e duas a diesel.

A versão de entrada diesel é equipada com motor 1.6 TDI de 105 cavalos de potência. O propulsor trabalha em conjunto com um câmbio manual de 5 marchas. Já a opção top de linha dos motores TDI é um 2.0 com 140 cavalos de potência equipado com câmbio manual de 6 marchas ou DSG (dupla embreagem) também de 6 marchas (opcional).

Já a linha de motores movidos a gasolina (TSI) possui como versão de entrada o 1.2 (105 cv) equipado com câmbio manual de 6 marchas. Ainda estão disponíveis duas configurações do motor 1.4 (com 122 cv e 160 cv), que podem ser equipadas tanto com transmissão manual de 6 marchas como com a caixa DSG de 7 velocidades, a configuração mais avançada desse tipo de câmbio. A opção top de linha é a 2.0 (210 cv) com transmissão DSG de 6 marchas.

A lista de itens de série do Golf Cabriolet inclui air bags laterais, de tórax e de joelhos (para o motorista), ABS e ESP. Seu teto pode ser abaixado mesmo em velocidades acima de 30 km/h.

4.05.11 MINI One já pode ser reservado por 69.900 reais

A BMW já tinha feito isso com o modelo 118i, que custa 100.000 reais.

O MINI One já pode ser reservado nas concessionárias da marca por 69.900 reais. A tática é mais uma das que temos visto nas marcas premium recentemente, para vender carros importados que antes estavam fora do alcance a pessoas com poder financeiro menor.

A BMW já tinha feito isso com o modelo 118i, que custa 100.000 reais. Em breve vem aí a 318i, custando pouco mais de 100.000, e a partir de agora o MINI One passa a ser mais uma opção com preço inferior: 69.900 reais.

De acordo com o iG Carros, o modelo chega no final do mês, mas já pode ser encomendado. Só que – é claro – o modelo perde vários equipamentos, como entrada USB, Bluetooth e ar-condicionado digital, além de rodas de liga leve menores, de 15 polegadas.

A potência também cai de 120 para 98 cavalos. O câmbio é manual de seis marchas.

Fonte Notícias Automotivas