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Mundo Automotivo

Notícias e novidades sobre a indústria automobilística no Brasil e no mundo.

15.04.11 Localizador de radares aumenta demanda por aparelhos de GPS

Foi-se o tempo em que os motoristas dependiam de pessoas solícitas e mapas de papel para chegarem a um endereço[…]

Foi-se o tempo em que os motoristas dependiam de pessoas solícitas e mapas de papel para chegarem a um endereço desconhecido. Isto sem contar as horas perdidas tentando lembrar se era para dobrar na próxima à direita, na segunda rua à esquerda ou seguir em frente e parar perto da padaria da esquina. Agora, a moda é ter GPS e não viver sem ele.

À venda no mercado estão diversos modelos que oferecem desde os serviços habituais, como informar ao condutor o caminho entre seu ponto de origem e o endereço onde se pretende chegar, assim como diversos recursos extras tais como: câmera de ré, Bluetooth, pontos de congestionamento, transmissão de canais de TV aberta e até um localizador de radares capaz de informar quando o veículo estiver próximo à fiscalização eletrônica.

Os modelos mais em conta custam em torno de R$ 200. Contudo, de acordo com especialistas nos assunto, os aparelhos mais baratos apresentam mais defeitos e sua durabilidade é menor por utilizarem componentes que não podem ser repostos. A bateria, por exemplo, não vem selada e, quando exposta ao sol, pode estourar fazendo com que o líquido escorra e danifique o equipamento. Já as marcas mais caras permitem a troca do produto em caso de defeito.

De manejo simples – basta fixá-lo no painel do carro -, o GPS pode demorar a localizar a rota programada quando o veículo se encontrar próximo a locais com muitos prédios que criam áreas de sombra e enfraquecem o sinal. Já em estacionamentos cobertos e áreas internas é comum que o aparelho fique sem sinal.

Os caminhos indicados variam de acordo com os equipamentos, pois os mapas disponibilizados pelas marcas não são iguais entre si. E como as rotas podem sofrer alterações se faz necessária a atualização dos mapas. Basta acessar o site do fabricante e baixar o programa do equipamento em questão.

No caso do localizador de radares, vale dizer que o mesmo não é um detector. O serviço é pago à parte e funciona com dados fundamentados no mapa das posições geofísicas dos radares, o qual deve ser atualizado para não deixar o motorista em “maus lençóis”.

Fonte: Estadão

14.04.11 Acelerador eletrônico: dicas de manutenção

Dicas e macetes para esclarecer algumas dúvidas de quem é da área

Vamos apresentar alguns detalhes dos corpos de borboletas, uma vez que a maioria deles apresenta características semelhantes. Começaremos pelo motor, que é de corrente contínua, operado com a tensão de bateria (12V) com duty-cycle variável e inversão de polaridade para controle de marcha lenta.

Nesse contexto, duty-cycle é a proporção de tempo durante o qual um componente, dispositivo ou sistema está em operação. Por exemplo, uma modulação PWM de amplitude 12V e duty-cycle de 75% produz o mesmo efeito de uma tensão contínua de 9V (12*0,75 = 9).

Autoadaptação

A posição de mínima abertura da borboleta é continuamente adaptada, isto é, o menor valor lido é armazenado como mínimo. A relação entre o valor lido e o ângulo de borboleta usa uma fórmula de conversão interna à central de controle.

A posição inicial de um corpo de borboleta compreende-se na média (entre 7° e 12°), parcialmente aberta devido à existência de uma mola de dupla ação. A posição de repouso permite que o motor funcione com rotação e potência baixa para se dirigir o veículo até uma oficina, caso haja problema com comando da borboleta.

Recovery

Caso o motor da borboleta apresente alguma falha, teremos a lâmpada piloto indicadora de avaria de injeção ligada e o ângulo borboleta 1 e 2 (fixo); o motor acelera pela variação de avanço até 3.000rpm, na maioria dos casos para o veículo chegar até uma oficina.

Quando ocorre algum problema no corpo de borboleta, o módulo de injeção reduz o avanço de ignição e incrementa o tempo de injeção para preservar o motor.
Na maioria dos casos, quando é feito o reparo neste corpo de borboleta, temos de fazer o seu ajuste básico e apagar a memória, para que ocorra sincronismo do módulo com a unidade de comando.

Corpo Delphi

Se na linha GM e Fiat com motor 1.4l e 1.8l e corpo Delphi com a inscrição KM estampada no módulo de injeção MT 27E HSFI 2.3 Multec apresentarem no scanner os códigos 1.500 ou 1.550, referentes à falha no corpo de borboleta eletrônico, a primeira coisa que o veículo faz é entrar em emergência, não acelerando mais que 3.000rpm.

Como o módulo acusa erro na borboleta, é normal insistir, porém, quando isso acontece, o problema pode ser no módulo de injeção, caso o corpo de borboleta não apresente nenhum problema.

Quando ocorre a quebra da engrenagem do corpo de borboleta, na maioria das vezes danifica-se o módulo de injeção, devido ao fato de que se a engrenagem estiver ruim aumenta o consumo do motor do corpo, queimando o módulo de injeção.

Quando apresentar estes códigos, sugerimos que se abra a parte traseira do corpo de borboleta e verifique se a sua engrenagem não está danificada.

Outro problema bastante comum nestes módulos foi a evolução de calibração nos veículos 1.4l, como Corsa, Meriva e Montana, que passaram por uma evolução de calibração para resolver um problema de partida a frio e uma melhora em desempenho.

Esta troca de programação resolve um problema da primeira partida do veículo, que fechava o corpo de borboleta dificultando a partida a frio, pois não entrava ar quando ela era dada.

Identificamos em nossa empresa, na prática, que os módulos dos veículos 1.4l com as inscrições FHRB, FHRD, FHJR são os que receberam esta evolução de calibração, no entanto, pode haver mais algumas que não temos conhecimento até o momento.
Outro problema característico deste sistema é apresentação de oscilação de marcha lenta ou subida da rotação, que depois não baixa mais. Este defeito apresentou-se em vários módulos, sendo necessário repará-lo quando da sua ocorrência.

Franceses

Os veículos Peugeot e Renault com motor 1.0l 16V sistema 5NP e 5NR estão apresentando muitos problemas, como erros de perda de acelerador, falhas em alta rotação e de funcionamento do ar-condicionado.

Percebemos, na prática, que por este módulo estar afixado na parte traseira do coletor é bastante suscetível a entrada de água pelo conector, ocasionando apodrecimento dos pinos do módulo ou falha de resposta do veículo.

Outro defeito comum neste sistema é falha em alta rotação e perda de aceleração, algo complicado de diagnosticar, pois, num primeiro momento seria necessário trocar o corpo de borboleta para ver se o problema é solucionado.

Este corpo de borboleta dá problema, simplesmente porque o carro é de baixa cilindrada e sempre trabalha no limite. Na maioria dos casos, a pista do potenciômetro necessita de reparos ou até mesmo da substituição do conjunto inteiro.

Quando este veículo perde o acelerador, primeiramente é preciso verificar se o problema está no corpo de borboleta, muito mais barato. Se não for isso, o defeito provavelmente é no módulo de injeção.

Outro problema, que já vimos na prática, é a queda de líquido em cima do potenciômetro do acelerador, afixado no cabo do acelerador que fica no cofre do motor. Mais uma particularidade deste sistema é o ar-condicionado parar de trabalhar. Na maioria das vezes, é um problema no módulo de injeção, sendo necessário repará-lo ou substituí-lo.

Estes módulos apresentam várias falhas. Mais uma é a lâmpada de injeção não acender. O imobilizador é bastante problemático na linha Renault 5NR e na linha Peugeot 5NP 01 sem rede CAN e 5NP 02 com rede CAN. Entrando em módulo ECO, é necessário prestar bastante atenção quando fizer manutenção na linha Peugeot. Lembre-se sempre de tirar a chave da ignição para não travar o sistema e também ter muito cuidado com a bateria deste veículo, que pode travar o sistema.

A linha 5NR da Renault apresenta muitos problemas no transponder da chave, sendo necessário substituí-lo.

Fonte: Oficina Brasil

Honda Brio: fotos do interior da versão básica

Novo modelo será fabricado e vendido no mercado brasileiro em 2013

A Honda já havia mostrado algumas imagens do pequeno Brio, modelo que será vendido e fabricado no Brasil em 2013, mas apenas da versão topo de linha. Agora o site Pautan publicou fotos do modelo mais simples, exposto no Salão de Bancoc (Tailândia). Pelo menos no mercado tailandês, onde o carro começou a ser vendido, o hatch da marca japonesa já vem com freios ABS e duplo air bag de série.

Pelas fotos também é possível notar que, sem rebater o encosto do banco traseiro, o espaço no porta-malas é um tanto apertado. Além disso, o painel da versão de entrada é bem simples, com uma tampa plástica no lugar do aparelho de som. Alguns detalhes internos, seguem o padrão do sedã City, como a alavanca de câmbio e os puxadores das portas.

 

Amarok cabine dupla em versão básica com motor 2.0 de 122cv por R$ 88.990

A Volkswagen está lançando no Brasil a versão básica da Amarok. Disponível na configuração cabine dupla, a nova versão tem[…]

A Volkswagen está lançando no Brasil a versão básica da Amarok. Disponível na configuração cabine dupla, a nova versão tem as opções de tração 4×2, traseira, ou 4×4 selecionável, e vem equipada com a versão de 122 cv do motor 2.0 Turbo diesel, que dispõe de uma turbina.

O motor 2.0 TDI Turbo diesel de 4 cilindros e 16 válvulas, com sistema de injeção Common Rail de alta performance, da versão de entrada da Amarok é o mesmo propulsor básico da versão Highline (a opção topo de linha da pick-up), porém com um único turbo compressor, o qual entrega potência máxima de 122 cv a 3.750 rpm. O torque máximo é de 34,7 kgfm a 1.750 rpm. A transmissão é manual de 6 velocidades.

A Amarok básica, tanto na versão 4×2 como na 4×4, os equipamentos de série são ABS para off-road, Bloqueio Eletrônico do Diferencial (EDL) – sistema que aciona o freio da roda que ficou sem tração em baixa velocidade, evitando que a pick-up patine, Sistema de Controle de Tração (TCS), Sistema de Assistência à Frenagem (BAS), Distribuidor Eletrônico da Força de Frenagem (EBD) e Controle Eletrônico de Frenagem (EBC) e protetor do cárter.

Em termos de itens de conforto e conveniência, a Amarok básica sai de fábrica equipada com ar-condicionado Climatic, direção hidráulica, rádio CD/MP3 Single DIN com entradas SD-card e USB e com Bluetooth, quatro alto-falantes e dois tweeters, ajuste de altura para o banco do motorista, para-choque dianteiro na cor da pick-up e traseiro preto.

Entre os opcionais da Amarok básica estão airbags para motorista e passageiro, alarme antifurto, travamento manual do diferencial traseiro, rodas de liga leve Tarumã aro 16, pneus 245/70 R16, estepe em liga leve, travamento central das portas por controle remoto, além de vidros e espelhos com acionamento elétrico.

A nova versão da Amarok Cabine Dupla tem preço público sugerido de R$ 88.990 com tração 4×2 traseira e de R$ 92.990 para a opção com tração 4×4.

Fonte: Car Place

13.04.11 Hyundai Veloster terá opção de motor de 208 cavalos

Esportivo da marca corena será vendido no Brasil no fim do ano

Uma das novidades que a Hyundai vai vender no mercado brasileiro no fim do ano, o esportivo Veloster, terá opção de motor 1.6 turbo de 208 cavalos de potência, detalhe técnico que acaba de ser confirmado.

O carro também poderá ser encontrado com motor aspirado de 138 cv, mas a turbinada terá boa dose de força desde as primeiras marcações do contagiros: 26,3 kgfm a 1.600 rpm, chegando a 27,6 kgfm a 5.000 rpm.

Com desenho ousado, o novo esportivo tem três portas ao invés de duas dos cupês tradicionais. Terá itens sofisticados, como sistema de transmissão com dupla embreagem, navegação por satélite, com tela do tipo “touch screen” e que indica onde estão restaurantes, radares, entre outros pontos de interesse geral.

 

12.04.11 Jeep apresenta no Rio de Janeiro veículo para uso militar

J8 é equipado com motor turbodiesel 2.8 que gera 196 cavalos de potência.

A marca Jeep apresenta nesta terça-feira (12), pela primeira vez na América Latina, a linha de veículos J8, em versões voltadas tanto para o transporte de pessoas quanto de carga. Apresentado pela JGMS (Jeep Governament & Military Sales), divisão da marca Jeep dedicada a vendas militares e ao governo, o J8 está exposto na LAAD 2011. A feira – que vai até esta sexta-feira (15) e acontece no Rio de Janeiro – reúne empresas especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, polícias, forças especiais e agências governamentais.

Uma das versões apresentadas na LAAD 2011 é o J8 Troopie. Baseado no J8 de três portas, o Troopie é equipado com sistema de proteção tubular contra capotagem integrado ao chassi do veículo, que permite melhor flexibilidade ao operar em terrenos acidentados, melhorando a proteção aos passageiros e aumentando o espaço para pessoas e cargas.

O Jeep J8 é equipado com motor turbodiesel 2.8 que gera 196 cavalos e 460 Nm de torque, com consumo de combustível estimado em 8,9 litros para 100 km, considerando trechos não urbanos.

Tecnologia de blindagem estampada a quente

A JGMS também apresentará pela primeira vez na América Latina na LAAD 2011 a tecnologia de blindagem estampada a quente. Todos os painéis do veículo são moldados em aço balístico, substituindo o corpo original do J8 por uma célula blindada. Esta tecnologia inovadora diminui o risco de penetração de projéteis, sem elevar muito o peso e o custo do veículo. As portas de aço balístico são montadas diretamente sobre pilares de aço reforçado, o que elimina problemas de folga na montagem das portas.

A linha J8 dispõe de versões blindadas para patrulha, assim como versões discretamente blindadas. Todos os veículos J8 blindados são certificados pela agência Beschussamt, da Alemanha, para BRV 2009/VR7 (balística) e ERV 2010 (explosão), com garantia OEM.

Beaseado no Wrangler

O Jeep J8 substituiu o veículo militar T1 montado e vendido no Egito e em Israel. Usando como base o Wrangler, os engenheiros da Jeep atualizaram o sistema de transmissão, o trem-de-força, o chassi, a suspensão, os freios e o modo de refrigeração com os mais resistentes componentes das marcas Jeep e Dodge.

Em seguida, a marca Jeep selecionou o Jankel Group para projetar e desenvolver veículos J8 especializados para atender a uma variedade de funções táticas e não táticas, assim como aprimorar os recursos de carga e de reboque.

Fonte: Auto Esporte

11.04.11 General Motors divulga imagens do Malibu 2013

Sedã deve ser vendido em mais de 100 países. Carro vai ser comercializado nos EUA a partir de 2012.

A General Motors divulgou um teaser da geração 2013 do Chevrolet Malibu. A imagem do painel de LCD do interior do carro foi postada no Facebook da montadora. O que mais chama a atenção é que a parte de dentro do carro não lembra em nada a do modelo atual do sedã. Mesmo com algumas partes desfocadas, o teaser revela uma instrumentação moderna e de design futurista, com uma tela que oferece entretenimento em touch screen.

O carro deve estar disponível a partir de 2012 nos Estados Unidos. Segundo a montadora, o Malibu 2013 também deve ser vendido em mais de 100 países, com poucas mudanças de um mercado para o outro e em quatro versões de motor.

A máquina deve aparecer no Salão de Xangai no próximo dia 18. O sedã também é aguardado no Salão de Nova Iorque. No último dia 31, a montadora já havia divulgado um primeiro teaser do carro, mostrando as lanternas com LEDs inspiradas no Camaro.

A foto ao lado foi divulgada no dia 31/03 na primeira “aparição” pública da máquina.

Fonte: Auto Esporte

 

9.04.11 Fiat começa a vender o crossover Freemont na Europa

Este é primeiro resultado de parceria com a Chrysler para mercado europeu.

A Fiat anunciou nesta sexta-feira (8) que já começou a vender o Freemont na Itália e que o veículo deve estar disponível em outros países da Europa a partir de maio. O crossover vai ser comercializado em duas versões, com preços a partir de US$ 37 mil (cerca de R$ 58 mil).

No entanto, nas duas opções, a versão de motor é a mesma: o 2.0 Multijet que pode oferecer as potências de 140 CV ou 170 CV, com câmbio manual. Também estão previstas versões com tração integral a diesel e com o motor a gasolina Pentastar V6 de 276 CV de potência. A novidade, baseada no Dodge Journey 2011, é o primeiro resultado da parceria entre a Fiat e a Chrysler para o mercado europeu.

O pacote básico do Freemont oferece sete lugares, três áreas de controle climático, piloto automático, tela de entretenimento de 4,3 polegadas touch screen, computador de bordo e outros mimos.

A versão Urban é equipada com sistema Bluetooth, volante com revestimento de couro, sensores de estacionamento e outros mimos. Um internauta já havia fotografado o veículo nas ruas de Contagem (MG), no final de março.

Fonte Auto Esporte

8.04.11 Estudo mostra que poluição dos carros pode afetar o cérebro

Em pesquisa com ratos, danos foram semelhantes aos de mal de Alzheimer.

Ser exposto à poluição do ar causada por automóveis pode deixar danos cerebrais em ratos, semelhantes à perda de memória e à doença de Alzheimer, informaram pesquisadores americanos nesta quinta-feira.

Cientistas recriaram os poluentes que vêm da queima de combustíveis fósseis e expuseram ratos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas.

As pequenas partículas de ar tinham o tamanho de 1 milésimo da largura de um cabelo humano, sendo muito pequenas para serem retidas pelo sistema de filtro dos automóveis, mas exerceram danos consideráveis nos cérebros dos ratos expostos, informou o estudo.

“Você não pode vê-las, mas elas são inaladas e têm um efeito nos neurônios do cérebro, aumentando a possibilidade de consequências de longo prazo na saúde”, afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia.

Cientistas concluíram que a exposição resultou em um “dano significativo” para os neurônios envolvidos na aprendizagem e na memória, e eles detectaram “sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer”.

O estudo foi publicado na revista especializada “Environmental Health Perspectives”.

Mais pesquisas são necessárias para determinar se os mesmos efeitos podem ser vistos em humanos.

“É claro que isso leva à questão: ‘como podemos proteger os moradores das cidades desse tipo de toxicidade?’. Isso ainda não é sabido”, concluiu Finch.

4.04.11 Desastre no Japão: indústria nacional será afetada?

Marcas descartam efeitos no Brasil, mas não garantem suprimento de peças a médio prazo

Proprietários de carros de origem japonesa podem, por enquanto, ficar tranqüilos. Do presidente dessas empresas ao atendente do balcão de peças, a garantia é a mesma: o Brasil não está sendo afetado pela paralisação – total ou parcial – nas linhas de produção do Japão. Surpreendidas pelo terremoto seguido de tsunami que juntos devastaram parte do país há exatas três semanas, Toyota, Honda, Suzuki, Mitsubishi e Subaru recorreram à interrupção das fábricas, enquanto Mazda e Nissan se dizem amparadas pelo atual estoque.

As seis marcas presentes aqui – a Mazda é a exceção – justificam a imunidade atual do Brasil alegando que os acervos nacionais suprem à necessidade de peças com certa folga, dado o grande volume de componentes que naturalmente as empresas dispõem. “A MMC Automotores do Brasil tem estoques de produtos e peças, inclusive para o pós-venda, para os próximos meses”, tranqüiliza a Mitsubishi, que ainda assim mantém a cautela alegando que “está avaliando a situação causada pela tragédia e seus possíveis impactos no negócio”. Já a Suzuki mostra mais confiança: “a rede trabalha com estoques bem maiores e tem pulmão para absorver o abastecimento por muito tempo. Além disso, as peças têm uma diversidade de fornecedores em diversos lugares do mundo”. Segundo a marca, o mesmo vale para componentes de carros mais antigos.

 

Melhor estruturadas e com maior volume de vendas no mercado brasileiro, Nissan e Honda revelam previsões mais claras. A primeira assegura que sustentará o cronograma para pedidos do mês de maio, enquanto a segunda garante que é possível manter a capacidade de produção igualmente até maio, considerando que o índice de nacionalização dos seus veículos feitos em Sumaré (SP) é de 80%. Uma atualização da situação da Nissan – que também descarta, por ora, problemas na sua operação mexicana – no Japão será anunciada hoje (1/4), e a Honda avisa que retomará a normalidade da produção, lá fora, na próxima segunda-feira. A Toyota não explica a situação no Brasil, apenas informando que suas plantas no Japão estão paradas, já que a prioridade neste momento é amparar os funcionários que foram vítimas, direta ou indiretamente, dos desastres.

 

Plano B

Se a posição oficial das montadoras mostra certo controle da situação, nas concessionárias o clima é ainda mais tranquilo. Eduardo Putini, gerente de Peças da Honda Daitan, explica que o nível de abastecimento da marca é “excepcional”, e que o índice de peças não disponíveis imediatamente é de apenas 2%. Componentes mais complexos, segundo Putini, continuam demorando de 10 a 15 dias para serem enviados. Situação parecida ocorre na Toyota Tsusho: as peças mais incomuns demandam, como sempre demandaram, de 20 a 30 dias de espera, informa o consultor da concessionária. Nas outras marcas consultadas pela reportagem de Autoesporte, a resposta, curiosamente, é praticamente a mesma: “ainda não chegou nada para nós quanto a isso, nenhuma peça está em falta”.

Questionadas sobre um possível Plano B, caso a produção no Japão não se recomponha conforme o desejado e as filiais brasileiras enfrentem falta de peças, nenhuma montadora soube o que responder. Exceto a Suzuki, que diz acompanhar diariamente os acontecimentos no Japão e ter alguns planos estratégicos para o Brasil, sem contar, no entanto, quais são tais planos. O tsunami que atingiu o Japão, devastando boa parte do país, teve a indústria automotiva como uma das principais vítimas. A onda, que já chegou aos EUA, ainda não alcançou o Brasil, mas é bom considerar que algumas gotas podem respingar por aqui.

Fonte: Auto News