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Mundo Automotivo

Notícias e novidades sobre a indústria automobilística no Brasil e no mundo.

2.05.11 Até que ponto é possível evitar a substituição da peça do carro?

Segundo dados estatísticos do nosso mercado de reparação automotiva, entre 70% e 80% dos valores dos orçamentos dizem respeito aos[…]

Segundo dados estatísticos do nosso mercado de reparação automotiva, entre 70% e 80% dos valores dos orçamentos dizem respeito aos custos com peças. Se isso for explicado ao cliente, para trabalhos que não atingem a franquia do seguro, fica óbvio que ele dará preferência ao reparo em detrimento da substituição. Afinal, o custo do serviço prestado ainda é a principal preocupação dos clientes. Mas essa preferência tem outra razão de ser: o reparo bem executado, seguindo os melhores procedimentos e sendo feito com os equipamentos corretos, tem tudo para manter a originalidade da peça.

Entretanto, resta uma dúvida: até que ponto é possível optar pelo reparo com a possibilidade de restaurar essa originalidade? Seja qual for o caso, é preciso levar em conta, sobretudo, a qualidade final do reparo. Lembre que existem peças que são consideradas a “alma” do reparo; ou seja, que são fundamentais para o alinhamento de todo o conjunto.

Peças-chave
Independentemente dos custos ou viabilidade financeira, existem peças que apresentam baixo grau de deformação e que, aparentemente, são fáceis de reparar. Mas há peças em que a situação do jogo muda de figura. Estamos falando de peças que são “chave” para o sucesso do reparo; destas peças depende todo o alinhamento da parte superior do monobloco. Equipamentos sofisticados, como as mesas alinhadoras, equipadas com sistemas de medição, apresentam gabaritação e alinhamento da plataforma, e não da parte superior do monobloco. Desta forma, há sempre necessidade de substituir estas peças.

Peças como tampas de porta-malas, painéis dianteiros, traseiros, pequenos conjuntos estruturais e pára-choques são exemplos de peças-chave no processo de reparo. Na maioria dos veículos batidos que apresentam desalinhamento estrutural, estas peças devem ser substituídas para que o reparo “flua” dentro do tempo padrão e se obtenha sucesso no reparo do veículo, tanto na qualidade como na produtividade.
E ainda há outros aspectos envolvidos, como a necessidade de remoção de uma peça soldada para o rebatimento e alinhamento de outra.

Fonte Oficina Brasil

1.05.11 Mercedes convoca recall de 645 unidades da Classe M no Brasil

Problema está no sistema de piloto automático do SUV. Conserto só poderá ser feito a partir de setembro.

A Mercedes-Benz do Brasil anunciou nesta sexta-feira (29) o recall de 645 unidades dos SUVs da Classe M, modelos ML 320, ML 430, ML 270 CDI e ML 55 AMG. A montadora diz ter constatado a possibilidade de que o sistema do piloto automático não seja desabilitado com o simples toque no pedal de freio, fazendo com que o veículo mantenha a velocidade programada, o que pode, eventualmente, ocasionar acidentes.

A troca do componente eletrônico nas unidades que dela necessitarem só poderá ser feita a partir de setembro, quando as peças serão disponibilizadas e será iniciado o atendimento do recall. Por isso, a Mercedes recomenda que o sistema não seja utilizado nos utilitários convocados até a verificação dos mesmos.

O piloto automático pode ser desabilitado por meio da chave interruptora do sistema, localizada no volante do veículo, ou colocando maior pressão no acionamento do pedal de freio.

Veja veículos envolvidos (chassis não sequenciais):
– ML 320, ML 430 e ML 270 CDI fabricados entre agosto de 1999 e julho de 2002, com os chassis WDCAB72E1XA140363 a WDCAB13E81X748073;
– ML 55 AMG, produzidos entre agosto de 1999 e junho de 2004, com chassisWDCAB74E6YA207392 a WDCAB74E52A339535

Em caso de dúvidas, os proprietários devem contatar a Central de Atendimento ao Cliente Mercedes-Benz (0800 970 90 90) ou o site www.mercedes-benz.com.br.

Este é o décimo recall convocado no país neste ano.

Fonte: Auto Esporte

29.04.11 Honda NSX em desenvolvimento

Presidente da marca afirma que esportivo será divertido e ecologicamente correto

O presidente da Honda, Takanobu Ito, anunciou que a marca está desenvolvendo a nova geração do NSX, revelou o informativo Automotive News. Segundo a notícia, Ito afirmou que o novo modelo possuirá o mesmo espírito do modelo descontinuado em 2005.

Embora nenhum detalhe do novo esportivo tenha sido divulgado, é informado que o sucessor do NSX não utilizará mais o motor V10 que havia sido cogitado. De acordo com informativo, Ito informou que o motivo para a exclusão do bloco de 10 cilindros dos planos da marca é de que o modelo será ecologicamente correto, mas também empolgante de ser dirigido. “Este é o tipo de veículo esportivo que queremos fazer”, afirmou o presidente da marca japonesa ao noticioso.

É esperado, de acordo com o informativo, que o sucessor do NSX utilize conjunto motriz híbrido (tecnologia que mescla uso de motor a combustão interna com propulsor elétrico) com o mesmo conceito, porém, com maior rendimento, do utilizado atualmente no Honda CR-Z.

O Honda NSX foi lançado em 1991 com motor 3.0 VTEC V6 de 270 cavalos de potência e foi aposentado em 2005, quando era equipado com o propulsor 3.2 VTEC V6 de 290 cv. O desenvolvimento do esportivo de motor central que se tornou conhecido mundialmente pela boa dirigibilidade contou com o auxílio do ex-piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna.

Fonte: Carro Online

28.04.11 Nissan mede radiação de veículos produzidos no Japão para exportação

Capô, volante e rodas de dez carros são analisados a cada lote embarcado.

A japonesa Nissan começa a realizar testes de nível de radiação de dez veículos escolhidos aleatoriamente a cada lote embarcado para exportação no cais de Oppama, em Yokosuka . Os testes serão feitos no capô, volante e rodas dos carros.

O esforço visa tranquilizar os clientes no exterior em relação à segurança dos produtos da marca produzidos no país, desde que o abalo sísmico de 11 de março danificou uma central nuclear no norte do Japão, causando a pior crise nuclear desde a de Chernobyl, em 1986. (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)

Fonte: Auto Esporte

27.04.11 Chevrolet Vectra é robusto, mas tem seus defeitos

A demora na entrega das peças do veículo que é o sonho de consumo do reparador comprometeu a lucratividade da oficina

Há tempos os leitores do Jornal Oficina Brasil manifestam interesse em ouvir a opinião dos empresários da reparação e integrantes do Conselho Editorial sobre a família Vectra da última geração, produzidos após outubro de 2005. O modelo lidera consecutivamente há anos o ranking de ‘carro dos sonhos do reparador’ na pesquisa anual da Cinau (Central de Inteligência Automotiva) e para acabar com a curiosidade, avaliamos o modelo de entrada ‘Expression’ equipado com motor 2.0 8v Flexpower de 140cv ano 2009, com 28.356 mil km rodados no Auto Elétrico Torigoe, de propriedade do engenheiro elétrico Sergio Seihiti Torigoe.

Questionado sobre o estado geral das unidades que frequentaram a oficina nos últimos meses, Torigoe comenta que “os maiores problemas enfrentados com o Vectra e na linha Chevrolet não fica por conta da falta de qualidade dos componentes, mas sim na demora em conseguir encontrar as peças de reposição na rede autorizada. Se aqui em São Paulo é assim, fico imaginando como os colegas reparadores do restante do Brasil estão sendo atendidos”.

Os principais motivos da ida do veículo a oficina foi à luz de anomalia do air bag acesa no painel, a quebra do cinzeiro interno em formato de ‘copo’, o cubo miolo da chave e o retrovisor interno que descolou do vidro.

Motor
O motor 2.0 8v Flexpower de 140cv que equipa a unidade avaliada é derivado de um projeto antigo, porém reformulado internamente por diversas vezes para melhora do consumo de combustível, desempenho e emissão de gases poluentes. Curiosamente uma frase comum de ser ouvida quando o capo é aberto é que “este motor é o mesmo do Monza”, o que na prática é um ‘pecado’ dizer isso. Dentre as principais melhorias podemos citar o comando de válvulas roletado detentor da tecnologia LFVT (Low Friction Valvetrain) – de baixo atrito, o coletor de admissão em material plástico com superfície interna controlada e 30% mais leve em comparação ao anterior feito de alumínio, coletor de escapamento dimensionado em aço inoxidável, nova programação da ECU, adoção de óleo 5W30, entre outras.

Pode ser que dentro de um breve período sejamos surpreendidos pela moderna família de motores ‘Ecotec’, encontrados no modelo Cruze, que possivelmente será o substituto do Vectra, mas isto é assunto para as futuras edições do Jornal Oficina Brasil.
O motor avaliado foi duramente criticado quanto à incidência de vazamento de óleo. “Este é um ótimo motor, mas vaza por todos os lados! É capaz de encontrar óleo até no certificado”, comenta Danilo Tinelli da Auto Mecânica Danilo.

Os principais pontos vulneráveis ao surgimento de vazamentos são tampa de válvulas, anel o’ring da tampa da bobina, filtro de óleo, retentor dianteiro do virabrequim e comando de válvulas, mancal traseiro do motor e interruptor de pressão do óleo (cebolinha). Após os reparos, o óleo lubrificante recomendado deve possuir a viscosidade 5W30, de classificação API SJ ou superior com base mineral no total de 4,5 litros incluindo o filtro. A troca é recomendada a cada 5 mil km ou 6 meses, o que ocorrer primeiro.

Os reparadores do Conselho Editorial recomendam a utilização do original ACDelco para evitar problemas futuros relacionados a formação de borra de óleo e deficiência na lubrificação, visto a fórmula dos aditivos deste lubrificante serem projetados para as necessidades da família GM. “É muito comum vermos os Vectras mais rodados com fortes ruídos na parte superior do motor, relacionados ao desgaste prematuro dos tuchos e cames do comando de válvulas”, comenta o engenheiro mecânico e conselheiro editorial Paulo Aguiar da Engin Engenharia Automotiva.

Assim como ocorrido nos Chevrolet Meriva 1.8, o corpo de borboletas do Vectra também poderá apresentar problemas no potenciômetro, porém com menor incidência. A causa está relacionada com a formação de crostas oriunda dos vapores de óleo do motor trazidos pelo respiro. Esta crosta por sua vez inibe a livre abertura da borboleta por parte do motor elétrico, ocasionando funcionamento irregular e até mesmo a quebra. Segundo Tinelli, os reparadores costumam efetuar apenas a limpeza do corpo, mas se esquecem de limpar também o próprio respiro e trocar o óleo de motor e filtro.

Um problema que está se tornando comum de ocorrer na família de motores Chevrolet Flexpower está relacionado à utilização prolongada do combustível álcool. Caso o prazo para a verificação ou troca das velas de ignição seja ultrapassado, elas poderão ficar grudadas no cabeçote. O Conselheiro André Bernardo da oficina Design enfrentou o mesmo problema em seu Vectra GT-X 2008, de construção semelhante ao modelo avaliado. Ele adquiriu o veículo de segunda mão com 55 mil km rodados, sendo que as velas ainda eram originais.

No momento de removê-las, por pouco as roscas no cabeçote não ficaram comprometidas. As velas recomendadas são da fabricante NGK, código BPR7E, com 0,8 a 0,9mm de abertura entre o eletrodo massa e central.
O Conselheiro Francisco Carlos de Oliveira, da oficina Stilo Motores teve que trocar o sensor de rotação em três Vectras de diferentes clientes. A dificuldade está em ter a certeza da falha na peça, pois as conseqüências quando defeituoso são falhas intermitentes, que permitem o funcionamento do motor normalmente na maioria do tempo.

O sistema de arrefecimento costuma apresentar o emperramento precoce da válvula termostática e pane na ventoinha elétrica. O manual da Chevrolet recomenda a troca do líquido a cada cinco anos ou 150 mil km rodados, porém o Conselho Editorial alega que na prática este prazo ocasiona muitos danos ao motor Flexpower, como ferrugem. No momento da troca, dê preferência ao original ACDelco orgânico a base de etilenoglicol de coloração alaranjada, na proporção de 35% a 50% de aditivo, completando o restante com água desmineralizada, no total de sete litros da mistura.

Ao virar o contato de ignição foi possível constatar que o alerta sobre a necessidade de inspeção estava ativo, sob os dizeres ‘InSP’ no visor acima do odômetro total. Para ‘zerar’ este aviso que após mil km rodados força a injeção a operar em modo ‘emergência’, entregando baixo desempenho e alto consumo de combustível, proceda da seguinte maneira:
1º Passo: Com a chave de ignição ligada no primeiro estágio, selecione o odômetro parcial;
2º Passo: Desligar e ligar a chave de ignição para que a palavra ‘InSP’ apareça;
3º Passo: Pressione o botão do odômetro e permaneça desta maneira. Desligue e ligue a chave de ignição;
4º Passo: O odômetro irá piscar e depois surgirá uma série de traços. Isto significa que a sigla ‘InSP’ indicadora de manutenção foi ‘zerada’ (Ok).

Transmissão

O modelo avaliado estava equipado com caixa automática e nenhuma anomalia foi detectada.
Segundo Carlos Napoletano Neto, da Brasil Automático, empresa especializada na manutenção e cursos sobre transmissões automáticas, a caixa que equipa os Chevrolet Vectra automáticos produzidos de outubro de 2005 em diante é uma AW 50-42 de 4 velocidades à frente, totalmente eletrônica, com controle do neutro (Neutral Control), ou seja, quando o condutor pisa no freio e o veiculo pára, a transmissão vai para neutro, mesmo que a alavanca permaneça em ‘D’, pois o módulo comanda esta função que visa atender as leis e exigências sobre emissões de gases poluentes.

O fabricante desta caixa é a AISIN WARNER do Japão, e o fluído recomendado é o DEXRON III ou original DEXRON III-E ACDelco, no total de 8,6 litros, sendo 2,8 litros somente para o conversor e o restante para alimentação da caixa, tubulações e radiador, que é incorporado também ao radiador do sistema de arrefecimento do veículo. Segundo a Chevrolet, o período de troca do fluído é de 40.000 km. O filtro não necessita ser trocado na manutenção normal devido a ser incorporado à transmissão, ou seja, ele está embutido na carcaça e somente em caso de reforma da caixa deve-se trocá-lo.

Esta caixa possui as funções ‘inverno’, que habilita o veículo a sair em 2ª marcha caso o piso esteja escorregadio, sendo acionada por uma tecla no console do carro. Existe também a opção econômica (normal) e esportiva. Esta última ‘estica’ mais as marchas, permitindo que o veículo tenha um desempenho mais forte. Ela é acionada pela tecla ‘S’ do painel.

Para verificar o nível do fluído da transmissão automática, proceda da seguinte maneira:
O veículo deve estar nivelado com o motor em marcha lenta e a alavanca seletora de mudanças na posição ‘P’.
1. Passe a alavanca de P para 1 e de 1 para P, passando por todas as posições intermediárias R, N, D, 3 e 2, esperando que a cada mudança de posição na alavanca, a marcha selecionada seja engatada e desengatada.
2. Levante o capô do motor.
3. Puxe a alavanca de travamento da vareta medidora situada na sua extremidade e a retire. Limpe bem e a introduza novamente no tubo até o seu limite.
4. Retire-a novamente e verifique o nível, que deve estar numa das condições a seguir:
Transmissão fria: entre as marcas ‘MAX’ e ‘MIN’, do lado da vareta com a gravação ‘+20°C’.
Transmissão quente: entre as marcas ‘MAX’ e ‘MIN’, do lado da vareta com a gravação ‘+80°C’.
Considera-se que a transmissão está ‘fria’ quando se aciona o motor menos de um minuto a temperatura ambiente máxima de 35ºC.

Considera-se que a transmissão está ‘quente’ após o veículo rodar pelo menos 20 km.
Quando equipado com câmbio mecânico de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré, a troca da embreagem é um pouco trabalhosa, sendo necessário abaixar ligeiramente o quadro de suspensão para aumentar o espaço livre no momento de remover a caixa. Segundo o Conselho Editorial, o atuador hidráulico escravo com o passar do tempo poderá apresentar ruídos semelhante a um ‘ronco’ quando pressionado o pedal. Se a peça não for trocada, em breve ela poderá vir a quebrar. O óleo recomendado é o de base mineral SAE 75W85 para engrenagem helicoidal de coloração avermelhada ACDelco num total de dois litros.

Freios, direção e suspensão

O modelo avaliado possui freios a disco nas rodas dianteiras e a tambor nas traseiras, com sistema de segurança antitravamento ABS. Segundo o conselheiro Tinelli, “é preciso ter muito cuidado no momento de remover o cavalete da pinça de freio dianteira, que espana fácil na região da rosca. Na dúvida, após a desmontagem insira um parafuso do tipo ‘macho’ de mesmo passo para a limpeza e alinhamento dos fios de rosca.

A direção possui auxílio hidráulico e requer fluído do tipo Dexron II. De elevada robustez, os problemas mais comuns estão relacionados a vazamentos.
O sistema de suspensão dianteira do Vectra avaliado é semelhante à antiga versão, produzida entre 2000 a setembro de 2005, porém o conjunto traseiro regrediu para diminuição dos custos. No Vectra antigo figurava o sistema independente ‘Multilink’, de superior desempenho. A versão atual conta com o sistema semi-independente, de inferior desempenho, mas de superior simplicidade e facilidade de manutenção.

Como em todo sedã médio, os amortecedores e as buchas do quadro poderão apresentar folgas precoces dependendo das condições de piso por onde o veículo costuma trafegar. Poderá ocorrer também a presença de barulhos na parte dianteira. Um item que confunde o reparador é o batente superior da torre, pois dificilmente esta peça é analisada. Ele possui uma canaleta na região de encosto com o monobloco, e caso ela esteja com altura inferior a 9mm, troque-a.  Outro vilão é a bieleta, que também poderá gerar ruídos em piso irregular após chegar no final da vida útil.
Na parte traseira, a ‘pegadinha’ está nas buchas de fixação do quadro a carroceria, que ao chegar no fim de vida útil geram ruídos semelhantes ao bater de uma ‘panela’.

Caracteristicas do Sistema de ar

Com relação ao Vectra 2.0, vamos fazer alguns comentários sobre o sistema de ar condicionado deste modelo:
O sistema de ar condicionado do Vectra 2005 em diante é basicamente o mesmo do Astra 2005, com boa eficiência, mas eventualmente pode apresentar problemas.
O compressor é um CVC da Delphi de 125 cc de fluxo variável e utiliza cerca de 150ml de óleo PAG 46. A carga de fluido refrigerante R134a é de cerca de 700g.
Possui dois eletroventiladores, sendo um na frente do condensador e um atrás do radiador. Ambos trabalham em conjunto, com duas velocidades, pelo sistema de ligação em série e paralelo. Seu acionamento depende da leitura de pressão do transdutor de pressão que fica acima do filtro secador.
O filtro antipólen fica localizado atrás do portaluvas e sua troca é recomendada a cada 6 meses ou anualmente, dependendo do uso.

O painel de comando é digital e automático.
Os problemas mais comuns encontrados no sistema são:
Queima da bobina do compressor, Vazamento no ‘lip seal’ do compressor, Ruído no compressor, Filtro secador entupido, Trinca na tubulação da mangueira de alta, Vazamento na válvula de serviço de alta e quebra do sistema de reciclo.

Ficha Técnica

Motor 2.0 Flexpower (Álcool, gasolina ou a mistura de ambos)
Dianteiro, transversal, 4 cilindros, 8v
Cilindrada: 1998 cm3
Diâmetro x curso: 86,0 x 86,0 mm
Potência: 133 cv a 5600 rpm gasolina / 140 cv a 5600 rpm álcool
Torque: 18,9 kgfm a 2600 rpm gasolina / 19,7 kgfm a 2600 rpm álcool
Taxa de compressão: 11,5:1
0 – 100 Km/h: 10,5 s

Câmbio
Automático de 4 velocidades à frente mais ré, tração dianteira com três programas de funcionamento (Antipatinação, econômico e esportivo)
1ª – 3.670:1
2ª – 2.100:1
3ª – 1.390:1
4ª – 1.000:1
Ré – 4,020:1
Diferencial – 2.860:1

Carroceria

Dimensões:
Comprimento: 4587 mm
Largura: 1728 mm
Altura: 1453 mm
Entre-eixos: 2703 mm
Peso: 1.268 kg / 1.310 kg (Expression – Manual / Automático)

Volumes
Porta-malas, de 526 L; tanque de combustível, 58 L

Suspensão

Dianteira: Independente tipo McPherson com braço de controle ligado ao sub-chassi, molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora
Traseira: Semi independente, viga de torção com braços de controle fundidos, molas progressivas tipo barril com secção variável e amortecedores pressurizados

Freios
Auxiliar a vácuo com duplo circuito hidráulico e válvula equalizadora de frenagem
Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, com ABS e EBD opcional

Direção
Hidráulica progressiva do tipo pinhão e cremalheira
Diâmetro de giro 10,85m

Rodas e pneus
Liga leve 195/60 R15

Sistema elétrico e bateria
12V, 55Ah
Alternador 120A

Principais equipamentos de série
Ar-condicionado, duplo airbag, trio elétrico, CD player, alarme, banco do motorista com regulagem de altura, faróis com duplo refletor

Dicas

1 Fique atento ao sistema de embreagem. Saiba o sistema de acionamento possui durabilidade limitada, e na dúvida os considere no orçamento, assim como a retífica do volante do motor. Tenho recebido muitas reclamações de trepidação ao sair em 1ª marcha e ré.

2 Ao trocar o óleo do motor, lembre-se de trocar também o anel de vedação do bujão, pois com o passar do tempo o anel fica achatado e vulnerável a vazamentos. Para compensar este ‘achatamento’, os reparadores acabam por exagerar no aperto, o que poderá ocasionar a trinca do cárter produzido em alumínio.
O olhal de saída de combustível dos bicos injetores costuma sujar com extrema facilidade, mesmo nos Vectra com pouca quilometragem. Fique atento!

3
É muito comum ouvir os clientes se queixarem de certa ‘aspereza’ do motor nas arrancadas, mas isto é normal quando abastecido com 100% de álcool no tanque. Para chegar a esta conclusão esgotamos o tanque de duas unidades e colocamos somente gasolina. A potência entregue foi menor, mas a linearidade e constância de operação passa a ser sensivelmente melhor.
O sistema eletrônico de gerenciamento da injeção é confiável, mas apresenta certa deficiência nas baixas rotações.
A rede autorizada Chevrolet disponibiliza a atualização (recalibração) do software na versão de 140cv para resolver o problema de perda de potência e torque em determinadas situações.
Por mais de uma vez me deparei com esta última geração de Vectra na oficina apresentando irregularidade na marcha lenta e fraco desempenho. Ao analisar os componentes eletrônicos e mecânicos, pudemos constatar que o defeito estava entre o assentamento de uma das válvulas e sede do cabeçote. Em ambos a retífica do cabeçote foi necessária.
Algumas unidades produzidas entre 2010 e 2011 saíram de fábrica com pouco torque de aperto nos quatro parafusos de fixação da polia frontal da árvore de manivelas. Na dúvida, solte-os e aperte novamente com o auxílio de um torquímetro, aplicando 23Nm de torque em cada um.

4
O sistema de arrefecimento costuma apresentar incidência de problemas acima da média. Portanto recomende a troca preventiva da válvula termostática e bomba d’água caso haja uma pré-disposição a esta deficiência.

5 No momento de aplicar um filtro de óleo do motor novo, sugiro untar com óleo novo o anel de encosto feito de borracha e apertar manualmente, porém com um ligeiramente mais forte em comparação a outros veículos, para evitar que depois de certo tempo a região fique ‘suada’ de óleo.
Evite suspender o motor pelo carter com macacos do tipo jacaré quando este for feito de alumínio. O risco de quebra é grande.
O sistema de embreagem é crítico neste modelo. Portanto, lembre-se de considerar no orçamento atuadores novos e a retífica do volante do motor.
Motores 2.0 Flexpower que sofreram com superaquecimento poderão descalibrar o funcionamento da ventoinha. Fique atento e se constatado, troque o sensor de temperatura e faça a revisão completa no sistema de arrefecimento.

6
Fique atendo a qualidade do combustível utilizado, assim como os prazos para a troca do óleo. Tive que ‘fazer’ o motor de um cliente que teve o final de vida útil bem precoce. Os anéis ‘colaram’ no pistão, comprometendo os valores de compressão, com extremo ruído de ‘batida de saia’, principalmente durante a fase fria.

7 Um ponto positivo da família Vectra está relacionado ao desligamento da bateria, que ao contrário de outros veículos, não tem problemas gerados após o ato.
Julgo como negativo a baixa durabilidade do conjunto de travas elétricas, que implicam até na perda de sincronismo entre o abaixamento e levantamento dos vidros elétricos.

8 Poucos usuários do veículo e mecânicos reparadores utilizam o óleo correto 5W30 ACDelco de base mineral, acarretando problemas futuros como exemplo o desgaste acentuado dos cames do comando de válvulas e borra de óleo.
Ao se deparar com problemas na bobina, lembre-se de trocar também os cabos e as velas de ignição.

9
O miolo da chave de ignição costuma apresentar problemas, sendo que ao desligar o motor e remover a chave, ele não identifica a posição ‘stop’ e impede o acionamento do alarme e o travamento das portas através do telecomando da chave. Como solução troque o cubo/miolo completo.
Atenção ao passar o orçamento para troca da lâmpada do farol, que é do tipo halógena. Os modelos mais antigos possuíam lâmpadas do tipo incandescente, de maior custo.

Fonte: Oficina Brasil

26.04.11 Toyota paralisa produção no Brasil e Argentina

Crise no Japão já mostra as caras no ocidente.

A crise decorrente do terremoto e tsunami que varreram o nordeste do Japão no dia 05 de março agora chega ao Brasil. A Toyota terá sua produção nacional e argentina afetada pela falta de peças dos fornecedores japoneses.

Com isso, a linha do Corolla terá três dias de paralisação na planta de Indaiatuba – SP. A Toyota interrompeu hoje a produção nesta fábrica, que também ficará parada nos dias 6 e 20 de maio.

Já na Argentina, a fábrica de Zárate vai parar de fazer a picape Hilux e o utilitário esportivo SW4 nos dias 13, 20 e 27 de maio. A Toyota avisa que seus 7.100 empregados no Mercosul não estão ameaçados de dispensa.

A Toyota já reduziu os trabalhos em várias plantas ao redor do mundo, especialmente Estados Unidos e China. No Japão, 18 unidades voltaram a produzir, mas em ritmo lento. Os resultados de 2011 da Toyota serão duramente alterados pela catástrofe que assolou parte do Japão.

Fonte: Notícias Automotivas

21.04.11 PSA soma 1 milhão de motores produzidos no País

Durante a cerimônia de comemoração da produção do motor de número 1.000.000.

No ano em que o Centro de Produção do Grupo PSA Peugeot Citroën de Porto Real (RJ) completa uma década de operação, a empresa comemora a marca de um milhão de motores fabricados no País. Na última quinta-feira (14), o milionésimo motor saiu da linha de produção, na configuração 1.4 litro Flex. Em Porto Real, são fabricados blocos 1.4 l, de oito válvulas, e 1.6 l, de 16 V, com sistema bicombustível, para serem utilizados em modelos brasileiros, e blocos a gasolina, destinados ao mercado argentino.

Durante a cerimônia de comemoração da produção do motor de número 1.000.000, que aconteceu no Centro de Produção, na manhã da quinta-feira, o grupo PSA anunciou investimentos de R$ 10 milhões para ampliação da fábrica e aumento da capacidade produtiva – de 220 mil para 280 mil motores/ano. Com isso, a produção diária saltará de 833 para 1.037 unidades.

Segundo informações da PSA, a fábrica deverá operar com a capacidade total somente em 2012. Para este ano, a expectativa é que sejam produzidos 244 mil motores, 44 mil unidades a mais que em 2010. O complexo industrial de Porto Real é composto pela Unidade de Veículos, inaugurada em 2001, e pela Fábrica de Motores, que iniciou as operações um ano mais tarde. E por falar em produção de veículos, a PSA estima que em outubro a fábrica alcance a marca de um milhão de veículos fabricados no País.

Motores: Brasil x Argentina

Atualmente, os motores fabricados em Porto Real equipam modelos da Peugeot e Citroën, no Brasil, e veículos fabricados na planta de Palomar, na Argentina. Segundo a PSA, de todos os motores que já saíram da linha de produção até hoje, 39% tiveram como destino o país vizinho. Em 2010, 62% dos motores foram fabricados na configuração 1.4 l, enquanto 38% saíram na configuração 1.6 l. Deste total, 65% saíram equipados com tecnologia Flex e 35% feitos para rodar com gasolina.

Fonte: CarSale UOL

20.04.11 Volkswagen lança mundialmente o novo Beetle

Beetle perde o ‘New’ e fica maior na nova geração. Carro tem três opções de motores de 140 cv a 200 cv.

O Beetle perde o “New” do nome e é lançado mundialmente nesta segunda-feira (18) em nova geração. Sem abrir mão da identidade, de linhas arrojadas, o carro ícone de design fica 15,2 centímetros maior e 8,4 cm mais largo do que o antecessor. Já o teto está mais baixo, mas seu desenho inclinado foi suavizado, o que garante maior espaço interno.

A nova geração tem três opções de motores. Dois são a gasolina: 2.0 TFSI e o 2.5 de cinco cilindros, com 200 cavalos de potência e 170 cavalos, respectivamente. A versão turbodiesel 2.0 TDI desenvolve 140 cavalos de potência.

De acordo com o CEO da Volkswagen, Jonathon Browning, o carro está mais seguro, mais divertido para dirigir e mais econômico. “O Beetle não é simplesmente um carro, ele é parte da nossa identidade cultural”, ressalta Browning, sobre a importância do lançamento para a companhia.

O 21st Century Beetle será produzido na fábrica da Volkswagen de Puebla, no México. O carro deve ser vendido no Brasil.

A mais nova interpretação do modelo vem 73 anos depois do lançamento do Fusca original em 1938, que vendeu 21,5 milhões de unidades, e 13 anos após o lançamento do New Beetle em 1998, que conseguiu emplacar pouco mais de 1 milhão de unidades até o fim da produção, em 2010.

19.04.11 Citroën anuncia Recall do AirCross para corrigir fechadura do capô

Apesar de recente, o Citorën AirCross acaba de ganhar um Recall em seu currículo

A marca anunciou a convocação do modelo devido a uma “não conformidade do torque de aperto dos parafusos” do capô.

Segundo a marca, esta não conformidade pode levar a ruídos e, em casos extremos, pode ocasionar a abertura espontânea do capô.

Os veículos envolvidos nesta convocação possuem a numeração de chassis de BB504240 a BB566301.

Para mais informações a Citroën disponibiliza o telefone 0800 011 8088 e além do seu site www.citroen.com.br.

 

16.04.11 Chevrolet Camaro 45th Anniversary Edition 2012

O Camaro está completando 45 anos e para comemorar nada mais justo do que uma edição especial.

Chamada de Camaro 45th Anniversary Edition 2012, edição conta com detalhes comemorativos e um motor V6 mais apimentado.

Além do caráter comemorativo, a edição de 45 anos do Camaro também tem outra função: iniciar as vendas da linha Camaro 2012.

O Camaro 45th Anniversary Edition tem como diferenciais novas rodas cromadas de 20 polegadas, adesivos no capô e emblema da versão nas laterais.

Na parte interna, a edição conta com volante e bancos em couro com costura vermelha e azul.

No entanto, a grande novidade, que também se aplica a toda linha Camaro 2012, fica por conta do motor 3.6 V6 com injeção direta de combustível, o qual através de melhorias aplicadas pela GM, teve a potência ampliada de 312 cv para 323 cv.

 

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Fonte Car Place